quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alongamento evita lesões?

A flexibilidade, embora, muitas vezes esquecida pelos profissionais da área da saúde, é uma valência muito importante para a aptidão física relacionada à saúde. Bons níveis de flexibilidade são necessários para manter uma independência funcional da pessoa e a realização de atividades diárias, como abaixar para limpar o chão ou apanhar algum objeto no chão.
O alongamento antes e após a atividade física pode ser observada diariamente no meio clínico e na comunidade. Ele vem sendo utilizado como meio de se prevenir lesões, diminuir dores, e aumentar a performance. Na atualidade o alongamento pré-exercício vem causando grande controvérsia no mundo científico quando se trata de prevenções de lesões e aumento do desempenho muscular. 

A flexibilidade está intimamente ligada ao grau de atividade física ou inatividade física. Em um estudo, pesquisadores constataram que os idosos fisicamente ativos são mais flexíveis do que idosos sedentários.

Alguns pesquisadores dizem que as lesões ocorrem devido a vários fatores, impossibilitando de se concluir que a lesão tenha ocorrido pela falta de flexibilidade. Contrariando os que dizem que o treinamento de flexibilidade previne lesões, não se pode concluir nada certo a respeito disso. Pesquisadores ainda concluem que o alongamento, não causa uma redução significativa na dor muscular de início tardio, aquela dor que se sente no outro dia após uma sessão de treino pesada.

Pessoas com flexibilidade em excesso tendem a se lesionar tanto quanto pessoas com baixos níveis de flexibilidade. No caso da pessoa ser excessivamente flexível, as lesões ocorrem primordialmente devido a instabilidade articular. Já quando os níveis de flexibilidade são baixos, as lesões ocorrem devido a tensão das estruturas moles da articulação (tendões, ligamentos, cápsula articular) estarão mais tensas se tornando mais propensas a rupturas e lacerações.

Bom, mas agora qual o nível de flexibilidade ideal? O grau de flexibilidade ideal vai depender da modalidade da atividade que o indivíduo deseja praticar. Ginastas e dançarinos necessitam de um grau de flexibilidade maior que indivíduos não-atletas, porém ainda necessitam de músculos, ligamentos e tendões fortes para causar uma maior estabilidade articular.



O alongamento pode ser dividido em três tipos: Estático, dinâmico ou balístico e Facilitação Neuromuscular Propioceptiva (FNP). Na próxima postagem explicarei de um deles.

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